Por que os casais se separam? As 6 razões invisíveis (mas comuns)

Por que os casais se separam? As 6 razões invisíveis (mas comuns)

Por que os casais se separam? As 6 razões invisíveis (mas comuns)

Por que os casais se separam mesmo quando ainda existe amor? Essa é uma pergunta que aparece com frequência na terapia de casal. Nem sempre a separação de um casal acontece por uma traição ou uma briga explosiva. Muitas vezes, o que vai minando a relação são pequenas dinâmicas do dia a dia, quase invisíveis, mas que vão se acumulando com o tempo. Como terapeuta de casal, percebo que muitos casais chegam no limite sem entender exatamente o que deu errado. E, na maioria dos casos, não é por falta de amor. Vamos falar aqui sobre seis motivos que, embora comuns, passam despercebidos — até que seja tarde demais.

1. A intimidade emocional foi se perdendo

No começo, é natural dividir sonhos, dores, alegrias. Mas, com o tempo, o cansaço, os filhos, o trabalho… o casal para de se escutar. A conversa vira só sobre logística. A intimidade emocional some — e, com ela, vem a solidão dentro da relação. Quando a gente não se sente mais visto ou acolhido, o vínculo vai se enfraquecendo. Muitas vezes, por que os casais se separam não tem a ver com falta de amor, mas com o acúmulo de pequenas feridas ignoradas. A resposta para por que os casais se separam costuma estar nos detalhes do dia a dia, não em grandes rupturas.

2. Discussões mal resolvidas que viram mágoa acumulada

Brigar é normal. O problema é quando a gente briga sempre do mesmo jeito, pelos mesmos motivos, sem chegar a lugar nenhum. Ou pior: quando para de brigar, mas a dor continua ali, guardada. A falta de reparação emocional — aquele pedido de desculpas sincero, o reconhecimento da dor do outro — vai criando um muro entre o casal.

3. Os sonhos deixaram de caminhar juntos

Lá no começo, tudo parecia alinhado. Mas com o tempo, cada um vai mudando — o que é natural. O que não dá é ignorar isso. Quando um quer crescer na carreira e o outro só pensa em mudar de cidade, ou quando um deseja mais filhos e o outro quer sossego, essas diferenças precisam ser conversadas. Sem diálogo, vira distância.

4. Exaustão emocional

Muita gente chega ao consultório exausta. Não é que não ame mais. Mas está cansada de dar conta de tudo: trabalho, filhos, casa, rotina. Quando a relação deixa de ser um espaço de apoio e vira mais uma fonte de cobrança ou tensão, a vontade de ir embora surge como tentativa de respirar.

5. Falta de conversa sobre sexualidade

Sexo ainda é um tabu em muitos casais — principalmente depois dos filhos. Mas ignorar esse tema não faz os problemas sumirem. Pelo contrário. A falta de diálogo sobre desejo, insatisfação ou mudanças no corpo e no ritmo pode gerar frustração e afastamento. Não é sobre performance, é sobre conexão.

6. Medo de se permitir ser feliz

Pode parecer estranho, mas tem gente que sabota a própria relação quando as coisas começam a melhorar. É como se, no fundo, não acreditasse que merece uma relação boa, com afeto, prazer e parceria. Isso pode vir de traumas antigos, baixa autoestima ou modelos familiares tóxicos. Quando o amor assusta, algo dentro da gente precisa ser olhado.


E agora?

A verdade é que dá para mudar. Dá para reconectar. Dá para reconstruir. Mas não dá para fazer isso sozinha(o), nem com mágica. A terapia de casal é justamente o lugar para olhar com profundidade por que os casais se separam — e o que pode ser reconstruído. A terapia de casal é esse espaço seguro para colocar as cartas na mesa, entender o que está acontecendo e criar novas formas de se relacionar.

Se você sentiu que esse texto te tocou, me chama. Vamos conversar? Uma primeira sessão pode ser o começo de um novo capítulo — com mais leveza, escuta e parceria. Dê uma olhada em como funciona a terapia de casal neste link

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Quem é Fanny Clair?

Sou Fanny Clair, francesa vivendo no Brasil desde 2014. Casada e mãe de dois filhos pequenos, sou psicanalista especializada nas questões feminina, sexóloga e terapeuta de casal.

No âmbito da minha prática, associo a psicanálise à terapia cognitivo-comportamental (TCC) para oferecer um acompanhamento eficaz.

Além disso, sou a fundadora do blog "Sabedoria Coletiva", onde compartilho reflexões e recursos sobre o bem-estar emocional.

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